Os paramentos sacerdotais são as vestes litúrgicas comuns a todos os sacerdotes (presbíteros e epíscopos). É sempre da cor litúrgica do dia vigente ou de acordo com a cor litúrgica da ocasião vigente.
Assim como no caso dos diáconos, a cor do dia está indicada na Liturgia Diária:
Simboliza o poder e da autoridade sacerdotal, sinal por excelência da dignidade sacerdotal. Como é usada sobre o pescoço, assemelha-se a um jugo, o suave jugo de nosso Senhor, ou seja, as obrigações do estado sacerdotal. A estola também simboliza as ovelhas que o Bom Pastor carrega sobre os ombros.
É utilizada por cima da alva/túnica ou da sobrepeliz (dependendo da celebração); representada pelo cinto suspensório, segundo as cores litúrgicas, conforme a imagem.
Logo abaixo, vemos a estola sacerdotal por cima da túnica, na vida real.
Sinal do amor sem limites com o qual Cristo se entregou por toda humanidade e “que une a todos na perfeição". Trata-se de uma espécie de manto que recobre a túnica e a estola. Ao menos o presbítero que preside a celebração Eucarística, venha a paramentar-se com a casula. Não é permitido que o celebrante principal celebre apenas de túnica e estola, se um dos concelebrantes está de casula.
Há dois tipos de casulas:
Casula Gótica: representada pela camisa longa com botões, cinto e colar decorativos (para os HC, também o uso da capa), segundo as cores litúrgicas, conforme as imagens a seguir.
Logo abaixo, a casula gótica na vida real.
Logo abaixo, a Casula Romana na vida real.
OUTRAS VESTES LITÚRGICAS
Além dos paramentos citados, também existem outros, que devem ser usados cada qual à sua ocasião.
CAPA PLUVIAL:
Usado sempre em substituição à casula, quando determinado pelas normas litúrgicas. Podendo ser usado sobre a alva/túnica ou sobre a sobrepeliz, a depender da celebração. Neste sentido, seu sentido é análogo ao deste paramento: recorda o jugo suave da cruz e o amor de Deus que envolve o sacerdote.
É usado nas procissões fora da Santa Missa (a não ser nas procissões da Festa da Apresentação do Senhor, Domingo de Ramos e na Solenidade de Corpus Christi, quando as normas permitem que seja usada nas procissões dentro da Celebração Eucarística); nos sacramentos do Batismo, Confirmação, Penitência, Unção dos Enfermos e Matrimônio fora da Missa, quando se celebra de forma mais solene; em Sacramentais como Bênçãos, Instituição de Leitores e Acólitos, Coroação de Imagem da Virgem Maria e Exéquias fora da Missa, quando se celebra de forma mais solene; nas exposições e bênçãos do Santíssimo Sacramento, quando se usa o ostensório; na oração das Laudes, Vésperas e Ofício das Leituras, quando se celebra de forma solene e nas Celebrações da Palavra de Deus. Calma! É muita coisa? Com o tempo de ministério vamos compreendendo!
No Habbo Hotel, é representada pela capa longa, com a cor litúrgica do dia ou da ocasião vigente, conforme a imagem.
Vejamos, logo abaixo o conjunto da alva, estola e pluvial usados pelo Papa Francisco na Procissão do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor.
VÉU UMERAL:
O umeral ou véu de ombros, é um véu utilizado pelo sacerdote ou diácono quando porta o Santíssimo Sacramento ou relíquias da Santa Cruz, sobre a alva/túnica ou a sobrepeliz (a depender da celebração). O sentido do véu na Liturgia é sempre o de proteger uma realidade que é sagrada. Assim, o uso do umeral expressa o respeito pela sacralidade da Eucaristia e da Santa Cruz, que se evita tocar diretamente pelas mãos do ministro. Estas são envoltas no véu para simbolizar que as realidades sagradas não devem ser maculadas pela nossa impureza.
Neste sentido, para conceder a bênção com o Santíssimo Sacramento, o sacerdote antes, deve sempre cobrir suas mãos com o véu.
Em nosso orbe virtual, é representado pelo véu com capuz. Para as bênçãos do Santíssimo, deve ser sempre na cor branca.
Vejamos, logo abaixo, o Papa Francisco recebendo o ostensório do diácono, estando ambos revestidos do véu umeral.