Aula 5: A Missa - Parte I

AULA 5: A MISSA - PARTE I
  • Partes da Missa.
Caro seminarista, nesta quinta aula vamos entender a Missa parte por parte. A celebração da Missa está dividida em quatro partes bem distintas. A Primeira parte são os Ritos Iniciais, depois a Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística (dividida em três partes: Oferendas, Oração Eucarística e Rito da Comunhão) e Ritos Finais.

1. RITOS INICIAIS
Os Ritos Inicias são compostos pelo Comentário Inicial, que pode ser opcional, o Canto e a Procissão de Entrada, a Antífona de Entrada, a Saudação, o Ato Penitencial, o Hino de louvor, quando prescrito e a Oração do dia, ou da Coleta.

Comentário Inicial (Opcional): O Comentário Inicial, embora não obrigatório, ajuda a introduzir os fiéis ao mistério celebrado e principalmente na liturgia do dia. Pode ser realizado antes da Missa ou após a saudação inicial do sacerdote.

Canto de Entrada: É o momento em que se abre a celebração, que tem por finalidade unir a assembleia e introduzi-la no mistério do tempo litúrgico ou da festa. Com o canto de entrada dar-se início a procissão dos ministros e do sacerdote, sinal de que o povo de Deus é peregrino nesta terra e caminha em direção ao Pai. Após a procissão, o sacerdote beija o altar junto ao diácono e os concelebrantes, reverência o altar consagrado, que representa Cristo, em sinal de amor por tão sublime lugar onde ocorre o mistério eucarístico. Por incrível que possa parecer, o local mais importante de uma igreja é o altar, pois ao contrário do que muita gente pensa, as hóstias guardadas no sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um altar para consagrá-las.

Saudação: A saudação inicial se divide em duas partes: o Sinal da Cruz, onde o sacerdote junto da assembleia recorda-se que pela Cruz de Cristo nos aproximamos da Santíssima Trindade e nos reunimos em nome dela. Segundo, utilizando em sua maioria os cumprimentos descritos nas cartas Paulinas, o sacerdote saúda a assembleia, pois embora a assembleia eucarística seja movida pelo o amor de Deus, também ocorre o encontro com os irmãos e irmãs.

Ato Penitencial: Após a saudação à assembleia presente, o sacerdote a convida a, em um momento de silêncio, reconhecer-se pecadora e necessitada da misericórdia de Deus. Após o reconhecimento da nossa necessidade de perdão, o sacerdote inicia uma das três fórmulas do ato penitencial. Após, segue-se as absolvição do sacerdote e com o Senhor, tende piedade de nós, que nunca deve ser omitido, exceto quando o Ato Penitencial realiza-se com aspersão.

Hino de Louvor: É a junção de textos bíblicos com a tradição da Igreja transformado em Hino que canta, numa mistura de louvor e súplica, glória ao Senhor. É entoado aos domingos - exceto no tempo da Quaresma e do Advento -, nas festas, solenidades e celebrações especiais de caráter solene. Pode ser cantado ou rezado.

Oração da Coleta: Ela encerra o rito de entrada e introduz a assembleia na celebração do dia. Dentro da oração da coleta podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade.

2. LITURGIA DA PALAVRA
A Liturgia da Palavra, encontro e meditação com a Palavra de Deus, é composta pela Primeira Leitura, o Salmo Responsorial, a Segunda Leitura nos domingos e solenidades, do Canto de Aclamação ao Evangelho, Proclamação do Evangelho, Homilia, Profissão de Fé, ou Credo, quando for prescrito, e da Oração dos Fiéis, conhecido comumentemente por Preces da Assembleia.

Primeira Leitura: A primeira leitura costuma a ser extraída do Antigo Testamento. Isto é feito para demonstrar que já no Antigo Testamento se previa a vinda de Jesus e que Ele mesmo o cumpriu (cf. Mt 5,17). De fato, não poucas vezes os evangelistas citam passagens do Antigo Testamento, principalmente dos profetas, provando que Jesus era o Messias que estava para vir. Durante o Tempo Pascal a Primeira Leitura é retirada do livro dos Atos dos Apóstolos.

Salmo Responsorial: O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre do livro dos Salmos. Entoa um hino a Deus e introduz na temática das leituras.

Segunda Leitura: Da mesma forma como a primeira leitura tem como costume usar textos do Antigo Testamento, a segunda leitura tem como característica extrair textos do Novo Testamento, das cartas escritas pelos apóstolos (Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas), mais notadamente as escritas por São Paulo. Esta leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos Apóstolos dirigido às comunidades cristãs.

Canto de Aclamação ao Evangelho: É o momento em que a assembleia se põe de pé após as leituras e inicia o Aleluia, termo hebraico que significa ''Louvai ao Senhor''. Neste momento estamos felizes em poder ouvir as palavras de Jesus e estamos saudando-o como fizeram as multidões quando Ele entrou na cidade de Jerusalém no Domingo de Ramos. Da mesma forma que o Hino de Louvor, este canto não pode ser entoado sem alegria. 

Evangelho: O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido. É falta gravíssima não proceder a leitura do Evangelho ou substituí-lo pela leitura de qualquer outro texto, inclusive bíblico.

Homilia: A homilia nos recorda o Sermão da Montanha, quando Jesus subiu o Monte das Oliveiras para ensinar todo o povo reunido. Observe-se que o altar já se encontra, em relação aos bancos onde estão os fiéis, em ponto mais alto, aludindo claramente a esse episódio. Da mesma forma como Jesus ensinava com autoridade, após sua ascensão, a Igreja recebeu a incumbência de pregar a todos os povos e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que Cristo pregou. A autoridade de Cristo foi, portanto, passada à Igreja. A homilia é o momento em que o sacerdote, como homem de Deus, traz para o presente aquela palavra pregada por Cristo há dois mil anos. Neste momento, devemos dar ouvidos aos ensinamentos do sacerdote, que são os mesmos ensinamentos de Cristo, pois foi o próprio Cristo que disse: "Quem vos ouve, a mim ouve. Quem vos rejeita, a mim rejeita" (Lc 10,16). Logo, toda a comunidade deve prestar atenção às palavras do sacerdote. A homilia é obrigatória aos domingos e nas solenidades da Igreja. Nos demais dias, ela também é recomendável, mas não obrigatória.

Profissão De Fé (Credo): Tendo encerrado a homilia, todos ficam de pé para recitar o Credo aos domingos e solenidades. Este nada mais é do que um resumo da fé católica, que nos distingue das demais religiões. Embora existam outros Credos católicos, expressando uma única e mesma verdade de fé, durante a missa costuma-se a recitar o Símbolo dos Apóstolos, oriundo do séc. I, ou o Símbolo Niceno-Constantinopolitano, do séc. IV. O primeiro é mais curto, mais simples; o segundo, redigido para eliminar certas heresias a respeito da divindade de Cristo, é mais longo, mais completo. Na prática, usa-se o segundo nas grandes solenidades da Igreja. 

Oração dos Fiéis: Marca o último ato do Rito da Palavra. Nela toda a comunidade apresenta suas súplicas ao Senhor e intercede por todos os homens. 

3. LITURGIA EUCARÍSTICA
A Liturgia Eucarística é dividida em três partes, são elas:
1ª Parte - Oferendas: Canto/Procissão das Oferendas, Orai Irmãos e Irmãs (Convite à oração), e Oração Sobre as Oferendas;

2ª Parte - Oração Eucarística: Prefácio, Santo, Consagração e Doxologia Final;

3ª Parte - Comunhão: Pai Nosso, Embolismo, Abraço da Paz, Cordeiro de Deus, Canto/Distribuição da Comunhão, Antífona da Comunhão e Oração após a Comunhão.

É na Liturgia Eucarística que se atinge o ponto alto da celebração, pois é durante ela que a Igreja irá tornar presente, por meio da súplica ao Espírito, o sacrifício que Cristo realizou para nossa salvação. Não se trata, porém, de um outro sacrifício, mas sim de trazer à nossa realidade a salvação que Deus nos deu. Durante esta parte a Igreja eleva ao Pai, por Cristo, sua oferta e Cristo dá-se como oferta por nós ao Pai. 

1ª Parte - Ofertório
Apresentação das Oferendas: Apesar de conhecida como ofertório, esta parte da Missa é apenas uma apresentação dos dons que serão ofertados junto com o Cristo durante a consagração. Devido ao fato de maioria das Missas essa parte ser cantada não podemos ver o que acontece durante esse momento. Analisemos inicialmente os elementos do ofertório: o pão, o vinho e a água. O que significam? De fato foram os elementos utilizados por Cristo na última ceia, mas eles possuem todo um significado especial:
1) o pão e o vinho representam a vida do homem, o que ele é, uma vez que ninguém vive sem comer nem beber;
2) representam também o que o homem faz, pois ninguém vai à roça colher pão nem na fonte buscar vinho;
3) em Cristo o pão e o vinho adquirem um novo significado, tornando-se o Corpo e o Sangue de Cristo. Como podemos ver, o que o homem é, e o que o homem faz, adquirem um novo sentido em Jesus Cristo.

E a água? Durante a apresentação das oferendas, o sacerdote mergulha algumas gotas de água no vinho. E o porquê disso? Sabemos que no tempo de Jesus os judeus bebiam vinho diluído em um pouco de água, e certamente Cristo também devia fazê-lo, pois era verdadeiramente homem. Por outro lado, a água quando misturada ao vinho adquire a cor e o sabor deste. Ora, as gotas de água representam a humanidade que se transforma quando diluída em Cristo.

Os tempos da preparação das oferendas:
a) Preparação do altar
“Em primeiro lugar prepara-se o altar ou a mesa do Senhor, que é o centro de toda liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o purificatório, o cálice e o missal, a não ser que se prepare na credência” (IGMR 49).

b) Procissão das oferendas
Neste momento, trazem-se os dons em forma de procissão. Lembrando que o pão e o vinho representam o que é o homem e o que ele faz, esta procissão deve revestir-se do sentimento de doação, ao invés de ser apenas uma entrega da água e do vinho ao sacerdote.

c) Apresentação das oferendas a Deus
O sacerdote apresenta a Deus as oferendas através da fórmula: Bendito sejais... e o povo aclama: Bendito seja Deus para sempre! Este momento passa despercebido da maioria das pessoas devido ao canto do ofertório. O ideal seria que todo o povo participasse desse momento, sendo o canto usado apenas durante a procissão e a coleta fosse feita sem as pessoas saírem de seus locais. O canto não é proibido, mas deve procurar durar exatamente o tempo da apresentação das oferendas, para que o sacerdote não fique esperando para dar prosseguimento à celebração.

d) A coleta do ofertório
Já nas sinagogas hebraicas, após a celebração da Palavra de Deus, as pessoas costumavam deixar alguma oferta para auxiliar as pessoas pobres. E, de fato, este momento do ofertório só tem sentido se reflete nossa atitude interior de dispormos os nossos dons em favor do próximo. Aqui, o que importa não é a quantidade, mas sim o nosso desejo de assim como Cristo, nos darmos pelo próximo. Representa o nosso desejo de aos poucos, deixarmos de celebrar a eucaristia para nos tornarmos eucaristia.

e) O lavar as mãos
Após o sacerdote apresentar as oferendas ele lava suas mãos. Antigamente, quando as pessoas traziam os elementos da celebração de suas casas, este gesto tinha caráter utilitário, pois após pegar os produtos do campo era necessário que lavasse as mãos. Hoje em dia este gesto representa a atitude, por parte do sacerdote, de tornar-se puro para celebrar dignamente a eucaristia.

f) O Orai Irmãos e Irmãs (Convite à oração)
Agora o sacerdote convida toda assembléia a unir suas orações à ação de graças do sacerdote.

g) Oração sobre as Oferendas
Esta oração coleta os motivos da ação de graças e lança no que segue, ou seja, a oração eucarística. Sempre muito rica, deve ser acompanhada com muita atenção e confirmada com o nosso Amém.

2ª Parte - Oração Eucarística
A Oração Eucarística: É nela que atingimos o ponto alto da celebração, pois é através de Cristo, neste momento, que se dá por nós, que mergulhamos no mistério da Santíssima Trindade, mistério da nossa salvação. Diz a Instrução Geral do Missal Romano que a “A oração eucarística é o centro e ápice de toda celebração, é prece de ação de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e na ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai por Jesus Cristo em nome de toda comunidade. O sentido desta oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício” (IGMR 54).

a) Prefácio
Após o diálogo introdutório, o prefácio possui a função de introduzir a assembleia na grande ação de graças que se dá a partir deste ponto. Existem inúmeros prefácios, abordando sobre os mais diversos temas: a vida dos santos, Nossa Senhora, Páscoa, etc.

b) O Santo
É a primeira grande aclamação da assembleia a Deus Pai em Jesus Cristo. O correto é que seja sempre cantado, levando-se em conta a maior fidelidade possível à letra da oração original.

c) A invocação do Espírito Santo
Através dele (o Espírito Santo) Cristo realizou sua ação quando presente na história e a realiza nos tempos atuais. A Igreja nasce do Espírito Santo, que transforma o pão e o vinho em Corpo e Sangue. A Igreja encontra sua força na Eucaristia.

d) A consagração
Deve ser toda acompanhada por nós. É reprovável o hábito de permanecer-se de cabeça baixa durante esse momento. Reprovável ainda é qualquer tipo de manifestação quando o sacerdote ergue a hóstia, pois este é um momento sublime e de profunda adoração. Nesse momento o mistério do amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai trazendo graças para nossos corações. Esse é um momento de profundo silêncio.

e) Preces e intercessões
Reconhecendo a ação de Cristo pelo Espírito Santo em nós, a Igreja pede a graça de abrir-se a ela, tornando-se uma só unidade. Pede para que o papa e seus auxiliares sejam capazes de levar o Espírito Santo a todos. Pede pelos fiéis que já se foram e pede a graça de, a exemplo de Nossa Senhora e dos santos, os fiéis possam chegar ao Reino para todos preparados pelo Pai.

f) Doxologia Final
É uma espécie de resumo de toda a oração eucarística, em que o sacerdote tendo o Corpo e Sangue de Cristo em suas mãos, louva ao Pai e toda assembleia responde com um grande “Amém”, que confirma tudo aquilo que ela viveu. O sacerdote a diz sozinho.

3ª Parte - Rito da Comunhão
A oração eucarística representa a dimensão vertical da Missa, em que nos unimos plenamente a Deus em Cristo. Após alcançarmos a comunhão com Deus Pai, o desencadeamento natural dos fatos é o encontro com os irmãos, uma vez que Cristo é único e é tudo em todos. Este é o momento horizontal da Missa. Tem também esse momento o intuito de preparar-nos ao banquete eucarístico.

a) O Pai-Nosso
É o desfecho natural da oração eucarística. Uma vez que unidos a Cristo e por Ele reconciliados com Deus, nada mais oportuno do que dizer: Pai nosso... Esta oração deve ser rezada em grande exaltação, se for cantada, deve seguir exatamente as palavras ditas por Cristo, quando as ensinou aos discípulos. Após o Pai Nosso segue o seu embolismo, ou seja, a continuação do último pensamento da oração. Segue aqui uma observação: o único local em que não dizemos “Amém” ao final do Pai Nosso é na Missa, dada a continuidade da oração expressa no embolismo.

b) Oração pela paz
Uma vez reconciliados em Cristo, pedimos que a paz se estenda a todas as pessoas, presentes ou não, para que possam viver em plenitude o mistério de Cristo. Pede-se também a Paz para a Igreja, para que, desse modo, possa continuar sua missão. Esta oração é rezada somente pelo sacerdote.

c) O cumprimento da Paz
É um gesto simbólico, uma saudação pascal.  Por ser um gesto simbólico não há a necessidade em sair do local para cumprimentar a todos na Igreja. Se todos tivessem em mente o simbolismo expresso nesse momento não seria necessária a dispersão que o caracteriza na maioria dos casos. Também não é permitido que se cante durante esse momento, uma vez que deveria durar pouco tempo.

d) O Cordeiro de Deus
O sacerdote e a assembleia se preparam em silêncio para a comunhão. Neste momento o padre mergulha um pedaço do pão no vinho, representando a união de Cristo presente por inteiro nas duas espécies. A seguir todos reconhecem sua pequenez diante de Cristo e como o Centurião exclamam: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo. Cristo não nos dá apenas sua palavra, mas dá-se por amor a cada um de nós.

e) Comunhão
Durante esse momento a assembleia dirige-se à mesa eucarística. O canto deve procurar ser um canto de louvor moderado, salientando a doação de Cristo por nós. A comunhão pode ser recebida nas mãos ou na boca, tendo o cuidado de, no primeiro caso, a mão que recebe a hóstia não ser a mesma que a leva a boca. Aqueles que por um motivo ou outro não comungam, por não se encontrarem devidamente preparados (estado de graça santificante) é importante que façam desse momento também um momento de encontro com o Cristo, no que chamamos de Comunhão Espiritual. Após a comunhão segue-se a ação de graças, que pode ser feita em forma de um canto ou pelo silêncio, que dentro da liturgia possui sua linguagem importantíssima. O que não pode é esse momento ser esquecido ou utilizado para conversar com quem está ao nosso lado.

f) Oração após a comunhão
Infelizmente criou-se o mau costume em nossas assembleias de se fazer essa oração após os avisos, como uma espécie de convite apressado para se ir embora. Esta oração liga-se ainda a liturgia eucarística, e é o seu fechamento, pedindo a Deus as graças necessárias para se viver no dia a dia tudo que se manifestou perante a assembleia durante a celebração.

4. RITOS FINAIS
Comunicados da Comunidade e Bênção Final.

“O rito de encerramento da Missa consta fundamentalmente de três elementos: a saudação do sacerdote, a bênção, que em certos dias e ocasiões é enriquecida e expressa pela oração sobre o povo, ou por outra forma mais solene, e a própria despedida, em que se despede a assembleia, afim de que todos voltem ás suas atividades louvando e bendizendo o Senhor com suas boas obras” (IGMR 57).

a) Saudação
Para muitos, este momento é um alívio, está cumprido o preceito dominical. Mas para outros, esta parte é o envio, é o início da transformação do compromisso assumido na Missa em gestos e atitudes concretas. Ouvimos a Palavra de Deus e a aceitamos em nossas vidas. Revivemos a Páscoa de Cristo, assumindo também nós esta passagem da morte para a vida e unimo-nos ao sacrifício de Cristo ao reconhecer nossa vida como dom de Deus e orientando-a em sua direção.

b) Avisos
Sem demais delongas, este momento é oportuno para dar avisos à comunidade, bem como para as últimas orientações do presidente da celebração.

c) Benção Final
Após, segue-se a bênção do sacerdote e a despedida. Para alguns liturgistas, esse momento é um momento de envio, pois o sacerdote abençoa os fiéis para que estes saiam pelo mundo louvando a Deus com palavras e gestos, contribuindo assim para sua transformação. 

d) Despedida
Momento em que recebemos o nosso envio para agir com amor após a Missa.

PODCAST