Aula 13: A presidência da Missa

FUNÇÕES DO SACERDOTE NA MISSA

"O presbítero, que na Igreja, em virtude do poder sagrado da Ordem, está em condições de oferecer o sacrifício na pessoa de Cristo, preside também ele ao povo fiel reunido, dirige a sua oração, anuncia-lhe a boa nova da salvação, associa a si o povo na oblação do sacrifício a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, distribui aos irmãos o pão da vida eterna e com eles participa do mesmo pão. Por isso, ao celebrar a Eucaristia, deve servir a Deus e ao povo com dignidade e humildade e, tanto no modo de se comportar como no de proferir as palavras divinas, procurará sugerir aos fiéis a presença viva de Cristo" (IGMR, 93).

A UTILIZAÇÃO DO MISSAL ROMANO

O Missal é o livro que contém o rito da Santa Missa, bem como as orações que o sacerdote reza antes e durante a mesma. Contém as partes fixas da missa, as orações conforme os tempos litúrgicos (advento, natal, etc.), os prefácios, as orações eucarísticas e demais orações necessárias.
Em suma, para bem compreender o Missal, basta ter em mente duas características:
Letras Vermelhas: Ações que devem ser feitas pelo sacerdote e seus ministros;
Letras pretas, sem negrito: Orações e monições que devem ser proferidas pelo sacerdote;
Letras pretas, em negrito: Orações e respostas do povo.

Em nosso âmbito virtual, utilizamos o Missal editado e conservado por nosso próprio Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, podendo ser encontrado no link: http://missalromano-habbo.blogspot.com/.
Neste sentido, é extremamente importante que o sacerdote saiba copiar e colar (ctrl c + ctrl v), seja pelo próprio computador ou mesmo pelo celular, segundo a técnica da divisão de telas.
Sob este viés,  o Missal é dividido em alguns menus específicos, ordenados e fáceis de serem utilizados, conforme vemos na imagem:



Conforme é possível notar, há vários menus com seus respectivos subtítulos.
- O Missal: Neste menu encontraremos os documentos de publicação da quinta edição do Missal, bem como os documentos de sua promulgação e atualização.
- Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais: Nestes menus encontram-se todas as partes da missa. Cada link contem uma subparte de cada uma das quatro divisões maiores da missa.
- Próprio: Neste menu encontramos os formulários do Próprio do Tempo com as orações e leituras das solenidades do Tempo do Natal, Semana Santa, Páscoa e Comum, além de outros formulários para missas dos Comuns, Votivas e para diversas Necessidades. Nas diversas necessidades, encontraremos orações "pelos governantes", por um "retiro espiritual", "pelos prisioneiros", dentre outros. Nas votivas, encontraremos orações da "Santíssima Trindade", "Mistério da Santa Cruz", "Sagrado Coração de Jesus" etc., além dos formulários próprios dos defuntos.
- Outras Celebrações: Por fim, aqui encontraremos o link de outros livros litúrgicos, como o Pontifical Romano (celebrações próprias dos bispos), o Sacramentário (que contém todos o rito de todos os demais Sacramentos), os Subsídios Litúrgicos (folhetos prontos para as celebrações) etc.

COMO ESCOLHER A MISSA

Como vimos acima, há partes fixas da Celebração Eucarística que podem ser escolhidas pelo Sacerdote. Além disto, também vimos que o sacerdote pode celebrar missas votivas e pelas diversas necessidades. Como seria feita esta escolha? A Igreja nos dá algumas orientações.

"A eficácia pastoral da celebração aumentará certamente, se a escolha das leituras, orações e cânticos se fizer, quanto possível, de modo a corresponder às necessidades, à formação espiritual e à mentalidade dos que nela tomam parte. Isto consegue-se, usando criteriosamente a múltipla liberdade de escolha que a seguir se descreve. Por isso, no ordenamento da Missa o sacerdote deve atender mais ao bem espiritual do povo de Deus do que aos seus gostos pessoais. Lembre-se, além disso, de que convém fazer a escolha das partes da Missa de comum acordo com aqueles que têm parte ativa na celebração, sem excluir os próprios fiéis, naquilo que mais diretamente lhes diz respeito. Dado que é muito ampla esta faculdade de escolha das diversas partes da Missa, é necessário que, antes da celebração, o diácono, os leitores, o salmista, o cantor, o comentador e a schola, saibam perfeitamente, cada um pela parte que lhe cabe, quais os textos que vão ser utilizados, não deixando nada à improvisação. Com efeito, a harmônica ordenação e realização dos ritos contribui grandemente para dispor o espírito dos fiéis a participar na Eucaristia" (IGMR, 352).

I. A ESCOLHA DA MISSA

Nas solenidades, o sacerdote é obrigado a conformar-se com o calendário da Igreja em que celebra. 

Nos domingos, nos dias feriais do Advento, do Natal, da Quaresma e do Tempo Pascal, nas festas e memórias obrigatórias: 
  • a) se a Missa é celebrada com participação do povo, o sacerdote deve seguir o calendário da igreja em que celebra; 
  • b) se a Missa é celebrada sem participação do povo, o sacerdote pode escolher ou o calendário da igreja em que celebra ou o seu calendário próprio. 
Nas memórias facultativas: 
  • a) Nos dias feriais do Advento de 17 a 24 de Dezembro, na Oitava do Natal e nos dias feriais da Quaresma, exceptuando a Quarta-Feira de Cinzas e a Semana Santa, diz-se a Missa do dia litúrgico ocorrente; todavia, se nesses dias ocorre no calendário geral uma memória, pode tomar-se a oração coleta dessa memória, exceto na Quarta-Feira de Cinzas e Semana Santa. Nos dias feriais do Tempo Pascal podem celebrar-se integralmente as memórias dos Santos. 
  • b) Nos dias feriais do Advento antes do dia 17 de Dezembro, nos dias feriais do Natal, do dia 2 de Janeiro em diante, e nos dias feriais do Tempo Pascal, pode escolher-se ou a Missa da féria ou a Missa do Santo ou de um dos Santos de que se faz memória, ou ainda a Missa de um Santo mencionado nesse dia no Martirológio. 
  • c) Nos dias feriais (durante a semana) do Tempo Comum, pode escolher-se ou a Missa da féria, ou a Missa de uma memória facultativa ocorrente, ou a Missa de um Santo mencionado nesse dia no Martirológio, ou ainda uma das Missas para várias necessidades ou uma Missa votiva. 
Sempre que celebre a Missa com participação do povo, o sacerdote procurará não deixar frequentemente e sem motivo suficiente as leituras indicadas para cada dia no Lecionário Ferial: a vontade da Igreja é apresentar aos fiéis, mais abundantemente, a mesa da palavra de Deus. 
Pela mesma razão, deve ser moderado no uso das Missas de defuntos, tanto mais que toda e qualquer Missa é oferecida pelos vivos e pelos defuntos, e em todas as Orações Eucarísticas se faz memória dos defuntos. 
Quando ocorre uma memória facultativa da bem-aventurada Virgem Maria ou dum Santo, particularmente venerada pelos fiéis, satisfaça-se a legítima piedade dos fiéis. 
Quando há possibilidade de escolha entre uma memória do calendário geral e outra do calendário diocesano ou religioso, em igualdade de circunstâncias, de acordo com a tradição deve dar-se preferência à memória do calendário particular.
 
II. A ESCOLHA DAS PARTES DA MISSA

As Leituras
  • Para os domingos e solenidades estão assinaladas três leituras, isto é, do Profeta, do Apóstolo e do Evangelho. Desta forma o povo cristão é levado a conhecer a continuidade da obra da salvação segundo a admirável pedagogia divina. Estas leituras devem ser estritamente utilizadas. Para as festas vão assinaladas duas leituras. Quando, segundo as normas, uma festa é elevada ao grau de solenidade, junta-se uma terceira leitura, que se vai buscar ao Comum. Nas memórias dos Santos, leem-se habitualmente as leituras assinaladas para as férias, a não ser que tenham leituras próprias. Nalguns casos propõem-se leituras apropriadas, que salientam algum aspecto particular da vida espiritual ou da ação do Santo. Não se deve urgir o uso destas leituras, a não ser que haja uma verdadeira razão pastoral para isso. 
  • Apresenta-se por vezes uma forma mais longa e uma forma mais breve do mesmo texto. Na escolha entre estas duas formas deve ter-se presente o critério pastoral. Convém atender à capacidade dos fiéis em escutar com fruto o texto mais ou menos longo e à sua capacidade de ouvir o texto mais completo, a explicar pela homilia.
As orações 
  • Em todas as Missas, salvo indicação em contrário, dizem-se as orações que lhes são próprias. Todavia, nas memórias dos Santos, diz-se a oração coleta própria ou, se ela não existe, a do respectivo Comum; as orações sobre as oblatas e depois da Comunhão, se não são próprias, podem tomar-se ou do Comum ou da féria do Tempo corrente. Nos dias feriais do Tempo Comum podem-se dizer não somente as orações do domingo anterior, mas as de qualquer outro domingo do Tempo Comum, ou ainda uma das orações para várias necessidades propostas no Missal. Também é permitido tomar destas Missas apenas a oração coleta.
  • Deste modo dispõe-se de uma maior riqueza de textos, através dos quais a oração dos fiéis se alimenta com mais abundância. Para os tempos mais importantes do ano litúrgico essa adaptação já está feita, com as orações próprias desses tempos, como vêm indicados no Missal para cada dia da semana. 
A Oração Eucarística

O grande número de Prefácios com que está enriquecido o Missal Romano tem como finalidade que os temas da ação de graças da Oração eucarística brilhem mais plenamente e pôr em relevo os vários aspectos do mistério da salvação. 

Na escolha das Orações Eucarísticas, que se encontram na Ordinário da Missa, tenham-se em conta as seguintes normas: 
  • a) A Oração eucarística I, ou Cânone Romano, pode usar-se sempre; mas é mais indicado nos dias que têm um Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja) próprio, ou Missas com Hanc igitur (Aceitai benignamente, Senhor) próprio, bem como nas celebrações dos Apóstolos e dos Santos mencionados nessa Oração; e ainda aos domingos, a não ser que, por motivos de ordem pastoral, pareça preferível a Oração eucarística III. 
  • b) A Oração eucarística II, pelas suas características especiais, é mais indicada para os dias feriais ou em circunstâncias peculiares. Embora tenha Prefácio próprio, pode usar-se com outros Prefácios, especialmente com aqueles que apresentam a história da salvação em forma sintética, p. ex., os Prefácios comuns. Se a Missa é celebrada por um defunto, pode inserir-se no lugar próprio, antes do Lembrai-Vos também dos nossos irmãos (Memento etiam), a fórmula especial pelo defunto. 
  • c) A Oração eucarística III pode dizer-se com qualquer Prefácio. Usa-se de preferência nos domingos e nas festas. Se esta Oração se utiliza nas Missas de defuntos, pode usar-se a fórmula própria por um defunto, inserindo-a na altura própria, isto é, a seguir às palavras Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia todos os vossos filhos dispersos (Omnesque filios tuos ubique dispersos, tibi, clemens Pater, miseratus coniunge). 
  • d) A Oração eucarística IV tem Prefácio invariável e apresenta uma síntese mais completa da história da salvação. Pode usar-se sempre que a Missa não tem Prefácio próprio e nos domingos comuns. Dada a estrutura desta Oração, não pode inserir-se nela uma fórmula especial por um defunto. 
Os Cânticos
  • Não é permitido substituir os cânticos do Ordinário da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus (Agnus Dei), por outros cânticos. 
  • Na escolha dos cânticos entre as leituras, bem como dos cânticos de entrada, do ofertório e da Comunhão, devem ser escolhidos os cânticos dentre os hinários disponibilizados pelo Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, ou podem ser usados os dos subsídios litúrgicos.
COMO PRESIDIR A MISSA

RITOS INICIAIS

"Os ritos que precedem a liturgia da palavra – entrada, saudação, ato penitencial, Kýrie (Senhor, tende piedade de nós), Glória e oração coleta – têm o carácter de exórdio, introdução e preparação. É sua finalidade estabelecer a comunhão entre os fiéis reunidos e dispô-los para ouvirem devidamente a palavra de Deus e celebrarem dignamente a Eucaristia. Em algumas celebrações que, segundo as normas dos livros litúrgicos, se ligam à Missa, os ritos iniciais omitem-se ou realizam-se de modo específico" (IGMR, 46).

Formada a procissão o celebrante dará o sinal para iniciar a celebração:
Iniciemos!

Na procissão de entrada, faz-se a vênia diante do altar.
*Vênia*
Após subir o presbitério, beija-se o altar.
*Beijo altar*
Se não houver turíbulo, tomará o seu lugar.
__________________________________
 Se houver turíbulo, colocará um pouco de incenso no mesmo.
*Deito três colheres de incenso no turíbulo e benzo-o*
Tomando-o em suas mãos, incensará o altar, a cruz e as imagens dispostas no presbitério.
*Recebo o turíbulo.*
*Vênia.* 
*Incenso a cruz com três ductos.*
*Incenso o altar com ictos sucessivos.*
*Incenso a imagem com dois ductos.*
*Devolvo-o.*
Em seguida, tomará o seu lugar.
_________________________________

A Celebração Eucarística se inicia conforme o disposto no Missal Romano.
Para a saudação inicial, podem-se usar quaisquer uma das sete fórmulas (a-g).
Na imagem, vemos claramente as cinco (a-e)
das setes fórmulas possíveis da Saudação Inicial.

ATO PENITENICIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote deve convidar os fiéis à penitência.
Para o Ato, existem três formulários possíveis, com diversas orações penitenciais ou ainda, se for o caso, também pode ser feito o Rito de Aspersão do povo, que substitui todo o Ato Penitenicial e cujo formulário está linkado no final da página.

Ao final, de qualquer forma, o sacerdote conclui com a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
Se for o caso, também faz a ladainha "Senhor, tende piedade", a depender do formulário usado.

HINO DE LOUVOR

O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.
Se não for prescrito, o sacerdote omite-o e reza, logo em seguida ao Ato Penitencial, a Oração Coleta.

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme a liturgia que está sendo celebrada. Se for a liturgia do dia, ele encontrará as orações no site "Pocket Terço", bem como as leituras do dia.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

"A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura com os cânticos intercalares. São seu desenvolvimento e conclusão a homilia, a profissão de fé e a oração universal ou oração dos fiéis. Nas leituras, comentadas pela homilia, Deus fala ao seu povo, revela-lhe o mistério da redenção e salvação e oferece-lhe o alimento espiritual. Pela sua palavra, o próprio Cristo está presente no meio dos fiéis. O povo faz sua esta palavra divina com o silêncio e com os cânticos e a ela adere com a profissão de fé. Assim alimentado, eleva a Deus as suas preces na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro" (IGMR, 55).
 
Todos se sentam, inclusive o sacerdote (se não for ele que fará as leituras). O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.

(Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.)

O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
 
SEM DIÁCONO

Se houver turíbulo, deitará incenso no mesmo e, em seguida, levantará da cadeira.
*Deito três colheres de incenso no turíbulo e benzo-o.*
O sacerdote, inclinado diante do altar e reza em silêncio.
*Inclino-me e rezo em silêncio*
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho. (não é necessário copiar e colar esta oração, apenas fazer a ação de rezá-la em silêncio)

Se houver  envageliário, ele o tomará em suas mãos e, elevando, seguirá em procissão pra o ambão.
Se não houver, seguirá imediatamente para o ambão, ao término da oração.
Em qualquer um dos casos, se for oportuno, é acompanhado pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
     
O o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo N.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Se houver turíbulo, o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.

Terminado o Evangelho, o sacerdote diz:
Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro e reza em silêncio.
*Beijo o livro, rezando em silêncio.*
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. (não é necessário copiar e colar esta oração, apenas fazer a ação de rezá-la em silêncio)
 
COM DIÁCONO

Se houver turíbulo, deitará incenso no mesmo.
*Deito três colheres de incenso no turíbulo e benzo-o.*

O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo (Feita por sussurro).

O celebrante põe-se de pé para ouvir a proclamação.
O diácono dirige-se ao ambão em procissão, tomando o evangeliário do altar, se houver, onde proclamará o evangelho.


HOMILIA

Nos dias da semana, a Homilia é recomendada, mas facultativa. Aos domingos e solenidade, ela é de caráter obrigatório e deve ser feita por um membro do clero (diáconos, presbíteros ou epíscopos).
 
LITURGIA EUCARÍSTICA

"Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e banquete pascal, por meio do qual, todas as vezes que o sacerdote, representando a Cristo Senhor, faz o mesmo que o Senhor fez e mandou aos discípulos que fizessem em sua memória, se torna continuamente presente o sacrifício da cruz. Cristo tomou o pão e o cálice, pronunciou a ação de graças, partiu o pão e deu-o aos seus discípulos, dizendo: «Tomai, comei, bebei: isto é o meu Corpo; este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em memória de Mim». Foi a partir destas palavras e gestos de Cristo que a Igreja ordenou toda a celebração da liturgia eucarística" (IGMR, 72).

OFERTÓRIO
 
SEM DIÁCONO

Terminada a Homilia, o Credo ou as Preces da Assembleia (se houver), o sacerdote dirige-se ao altar para preparar as oferendas.
*Abro o corporal e estendo-o*
*Pego os cibórios e coloco-os sobre o corporal*
*Abro o missal romano*

O sacerdote, toma a patena com o pão  e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
*Pego patena*
*Elevo-a e rezo em silêncio*
*Deponho patena sobre o altar*
*Pego galhetas e coloco vinho e um pingo d'água no cálice enquanto rezo*

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio
*pego Cálice e elevo-o rezando em silêncio*
*Coloco Cálice sobre o corporal*

O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
*Inclino-me e rezo em silêncio*
___________________________________________________
Se houver turíbulo, vai para o lado e deita três colheres de incenso no turíbulo.
*Deito três colheres de incenso no turíbulo e benzo-o.*
*Recebo-o.*
Em seguida, incensa as oferendas, a cruz do altar e o próprio altar.
*Vênia.*
*Incenso as oferendas traçando o sinal da cruz sobre elas*
*Incenso a cruz com três ductos.*
*Vênia*
*Vou incensando o altar com ictos sucessivos.*
*Vênia.*

Tendo incensado o altar, devolve o turíbulo ao acólito e, fazendo a vênia, é incensado.
Vênia.*
___________________________________________________
De qualquer forma, ao lado do altar, lava as mãos:
*Lavo mãos *
*Seco-as*
Se houver coroinha ou outro assistente faz-se a vênia um ao outro.
*vênia*

O celebrante vai para o centro do altar onde prosseguirá com a Oração sobre as Oferendas e Prefácio.
Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. (Ou outra fórmula semelhante do Missal)
O povo responde: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
 
O celebrante reza a Oração sobre as oferendas.
Ao terminar, o povo aclama: Amém.
 
COM DIÁCONO

Terminada a Homilia, o Credo ou as Orações dos fieis (se houver), o diácono dirige-se ao altar para preparar as oferendas.
Quando o diácono terminar de preparar o altar e se afastar, o celebrante vai ao altar.
 
O sacerdote, toma a patena com o pão  e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
*Pego patena*
*Elevo-a e rezo em silêncio*
*Deponho patena sobre o altar*
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio
*Pego Cálice e elevo-o rezando em silêncio*
*Coloco Cálice sobre o corporal*

O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
*Inclino-me e rezo em silêncio*
 ___________________________________________________
Se houver turíbulo, vai para o lado e deita três colheres de incenso no turíbulo.
*Deito três colheres de incenso no turíbulo e benzo-o.*
*Recebo-o.*
Em seguida, incensa as oferendas, a cruz do altar e o próprio altar.
*Vênia.*
*Incenso as oferendas traçando o sinal da cruz sobre elas*
*Incenso a cruz com três ductos.*
*Vênia*
*Vou incensando o altar com ictos sucessivos.*
*Vênia.*

Tendo incensado o altar, devolve o turíbulo ao diácono e, fazendo a vênia, é incensado.
Vênia.*
___________________________________________________
De qualquer forma, ao lado do altar, lava as mãos:
*Lavo mãos *
*Seco-as*
Faz a vênia junto do diácono ou acólito.
*Vênia*

O celebrante vai para o centro do altar onde prosseguirá com a Oração sobre as Oferendas e Prefácio.
Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.  (Ou outra fórmula semelhante do Missal)
O povo responde: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
 
O celebrante reza a Oração sobre as oferendas.
Ao terminar, o povo aclama: Amém.

 
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
 
"Inicia-se então o momento central e culminante de toda a celebração, a Oração eucarística, que é uma oração de ação de graças e de consagração. O sacerdote convida o povo a elevar os corações para o Senhor, na oração e na ação de graças, e associa-o a si na oração que ele, em nome de toda a comunidade, dirige a Deus Pai por Jesus Cristo no Espírito Santo. O sentido desta oração é que toda a assembleia dos fiéis se una a Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício" (IGMR, 78).

Toda a Oração Eucarística deve ser pronunciada pelo sacerdote, enquanto o povo acompanha atentamente, com olhar contemplativo, podendo realizar as exclamações que lhe são cabíveis.

Ao final da Oração Eucarística, o sacerdote entre o cálice ao diácono, ou ao concelebrante ou na falta de ambos, ele mesmo eleva a patena e o cálice, rezando em voz alta a doxologia.
*Ergo Cálice e Patena com a Hóstia*
Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a Vós Deus pai todo poderoso, na unidade do Espirito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém

Depois da aclamação, o sacerdote depõe a patena e o cálice sobre o corporal. 
*Deponho Cálice e Patena sobre o corporal*

RITO DA COMUNHÃO

Dá-se início ao Rito da Comunhão, onde o sacerdote e os fiéis se preparam para receberem o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Senhor.
Este momento é composto da Oração do Senhor (Pai Nosso), da Oração pela Paz, da récita do Cordeiro (Agnus Dei) e do convite à comunhão (Eis o Cordeiro...).
 
O sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena enquanto canta-se ou recita-se o "Cordeiro de Deus".
*Pego Hóstia magna*
*Fraciono-a sobre a patena*
*Deixo fração da hóstia cair no cálice enquanto rezo*

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio 
(não é necessário copiar e colar esta oração, apenas fazer a ação de rezá-la em silêncio).
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
*Uno mãos e rezo em silêncio*

O sacerdote faz genuflexão (:sit).
*genuflexão*
 
O sacerdote toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor (ou palavras semelhantes, disponíveis no missal).
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote comunga do corpo e do sangue de Cristo.
*Comungo fração da Hóstia*
*Comungo do Cálice*
O celebrante toma o cibório/âmbula e vai ministrar a comunhão aos diáconos e aos fieis.
*Pego cibório*
Mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar diz a cada um:
*Elevo hóstia*
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde: Amém.

*Dou comunhão na mão*
Ou:
*Dou comunhão na boca*
Ou:
*Ministro comunhão*
 
Tendo ministrado a comunhão a todos os fieis, o Sacerdote vai ao altar para a purificação, ou, se houver, diácono, o Sacerdote depõe a âmbula sobre o altar e o diácono faz a devida purificação.
*Consumo restante do conteúdo do cálice*
*Purifico os cibórios, enxugo-os com o sanguíneo, e coloco-os na credência*
*Purifico patena sobre o cálice*
*Pego galheta e purifico o cálice*
*Seco-o com o sanguíneo e coloco-o ao lado direito*
*Pego o sanguíneo e coloco-o sobre o cálice, junto com a patena e a pala*
*Dobro o corporal e coloco-o sobre o cálice*
*Coloco o cálice na credência*
​*Vênia*

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Após a purificação, já estando em seu lugar, de pé, o sacerdote faz a Oração Depois da Comunhão.

RITOS FINAIS

"O rito de conclusão consta de: a) Notícias breves, se forem necessárias; b) Saudação e bênção do sacerdote, a qual, em certos dias e em ocasiões especiais, é enriquecida e amplificada com uma oração sobre o povo ou com outra fórmula mais solene de bênção. c) Despedida da assembleia, feita pelo diácono ou sacerdote; d) Beijo no altar por parte do sacerdote e do diácono e depois inclinação profunda ao altar por parte do sacerdote, do diácono, e dos outros ministros" (IGMR, 90).

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote ou diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
℟.: Amém.
Em alguns dias ou ocasiões, esta fórmula de bênção poderá ser substituída, de acordo com as rubricas, por outra fórmula mais solene ou pela oração sobre o povo. 

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe (ou palavras semelhantes, disponíveis no Missal).
O povo responde:
℟.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros, em procissão.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.

Terminada a Santa Missa, na sacristia o celebrante diz:
Bendigamos o Senhor
Ao que todos os ministros respondem:
Demos Graças a Deus.